Translate

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Quatro olhares sobre a solidão

Quando a alma sobra em ausências....









Solidão
Ilha feita de carne,
Ossos e vazios
Andarilha das profundezas
Amazona sem rumo,
Em terra de ninguém

Sobrevive resignada
A troco de  sobras, 
Farelos de compaixão
E gotas de desprezo
Não-ser em andrajos,
Cada dia, um dia a menos...





_______________________________
O que se ouve Além da Porteira:


Yo vengo ofrecer mi corazón
Fito Paez
Na voz de Mercedes Sosa

¿quién dijo que todo está perdido?
Yo vengo a ofrecer mi corazón,
Tanta sangre que se llevó el río,
Yo vengo a ofrecer mi corazón.
No será tan fácil, ya sé qué pasa,
No será tan simple como pensaba,
Como abrir el pecho y sacar el alma,
Una cuchillada del amor.
Luna de los pobres siempre abierta,
Yo vengo a ofrecer mi corazón,
Como un documento inalterable
Yo vengo a ofrecer mi corazón.
Y uniré las puntas de un mismo lazo,
Y me iré tranquilo, me iré despacio,
Y te daré todo, y me darás algo,
Algo que me alivie un poco más.
Cuando no haya nadie cerca o lejos,
Yo vengo a ofrecer mi corazón.
Cuando los satélites no alcancen,
Yo vengo a ofrecer mi corazón.
Y hablo de países y de esperanzas,
Hablo por la vida, hablo por la nada,
Hablo de cambiar ésta, nuestra casa,
De cambiarla por cambiar, nomás.
¿quién dijo que todo está perdido?
Yo vengo a ofrecer mi corazón.
¿quién dijo que todo está perdido?
Yo vengo a ofrecer mi corazón.



segunda-feira, 21 de maio de 2012

Vôo

Vista da Serra da Mantiqueira
Vôo

Vôo à caça de infinitos
Carrego nada mais do que sonhos em meu alforge
e  um punhado de bolinhas de gude a troco de boas histórias
Levo também amores, amigos...
Aqueles que vou cultivando pelos caminhos
E que forem dados a levezas
Há que ser leve pra voar...
O vento é meu aliado
As estrelas, cúmplices, me norteiam
E se o cansaço dobrar o peso de minhas asas,
Faço meu ninho entre as montanhas de Minas Gerais...

Diamantina/MG

Vilarejo Bichinho - Prados/MG

Diamantina/MG

___________________________________
O que se ouve Além da Porteira:



Lá onde o sol descansa
Amarra sua luz no vento que balança
No veio do horizonte o meio que arredonda
Um caminho de paz
Lá onde a dor não vinga
Nem mesmo a solidão extensa da restinga
Até aonde a vista alcança é alegria
Um mundo de paz
Lá onde os pés fincaram alma
Lá onde os deuses quiseram morar
Lá o desejo lá nossa casa lá
Lá onde não se perde
A calma e o silêncio nada se parece
Nem ouro , nem cobiça, nem religião
Um templo de paz
Lá onde o fim termina
Descontinua o tempo o tempo que ainda
Herança que deixamos do nosso lugar
Um canto de paz



Compositor: Péri - na voz de Ceumar